Assassinato de bailarino DG inspira apelo de Suplicy por menos violência

Assassinato de bailarino DG inspira apelo de Suplicy por menos violência

Impunidade gera a violência, que resulta em prejuízo do cidadão com incêndios de  ônibus e e destruição do patrimônio público

Suplicy: precisamos prevenir, evitar a violencia

A perspectiva da impunidade é o grande motor da violência que a cada dia choca a sociedade brasileira. “O homicídio do bailarino DG, crimes hediondos, como os estupros, precisam ser apurados, doa a quem doer. Os responsáveis por essas barbáries precisam ser levados aos tribunais e a verdade precisa aparecer”, afirmou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em pronunciamento ao plenário, nesta terça-feira (29). Ele voltou a defender que a sociedade não reproduza essa violência em suas manifestações de descontentamento ou na defesa de suas reivindicações.

“Ressalto a importância desse apelo. Precisamos prevenir, evitar a violência que, infelizmente, tem acontecido em nosso País, inclusive com incêndios, queimas de ônibus, destruição de propriedade pública e privada. É importante conclamar todas as pessoas, inclusive neste ano da Copa do Mundo, a agirem com muita assertividade, dizendo o que pensam, mas sem se utilizarem da violência”, afirmou o senador.

Suplicy elogiou a apresentadora Regina Casé, que no último domingo (27) fez de seu programa Esquenta, da Rede Globo, um espaço de denúncia da violência, com forte viés racista, que se abate contra os cidadãos que vivem na periferia em todo o País, prestando uma homenagem ao bailarino DG, mosto na semana passada durante uma operação policial e que integrava a equipe do programa. Ele citou um manifesto da organização não governamental Educafro, que promove oportunidades de educacionais para afrodescendentes, lembrando que o racismo permeia as relações sociais e atingem tanto os jovens da periferia, vítimas da violência institucional, quanto a estrelas de prestígio internacional, como os jogadores Neymar e Daniel Alves, do Barcelona e da Seleção Brasileira — no último domingo, Daniel foi vítima de uma manifestação racista de torcedores, que jogaram bananas no campo.

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